quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ESTELIONATÁRIO Á ITALIANA - MARCO GIUSEPPE BOSSIO - SALVADOR - BAHIA - BRASIL

Dos primeiros contatos com o nosso Pai, Consultor Técnico e Sócio responsável de empresa familiar, o estelionatário, inicialmente conhecido por Marco Bossi, mostrou-se boa gente durante partidas de Golf no Itapoã Golf Clube, localizado no antigo Hotel Sofitel de Itapoã, e, então, mais tarde, apresentou-se como Consultor da Sinergia & Partners Consultoria Empresarial Ltda, com escritório sediado Edf Suarez Trade no bairro Caminho das Árvores. Em seu crachá, outro nome falso – Marcus Beck. Ele alegava representar um grande Grupo de Investidores Europeus com mais de 100milhões de Euros em caixa.  

Na época, Marco Bossi chegou a assinar com o responsável pelo clube de Golf citado, uma opção para entrar na sociedade do campo de golfe Itapoã Golfe Clube, entretanto não houve êxito. Da mesma forma estava envolvido com o Golf Links Costa de Sauipe como fonte de investimento local.

Em seguida apresentou-nos ao Gerente do banco HSBC (Ag. Edf. Suarez Trade) demonstrando interesse em fazer negócios por conta da nossa linha linha de produtos, obras realizadas, estrutura, perspectivas de crescimento dos produtos para o mercado de construção civil e infra-estrutura, evidentemente demonstramos que o plano de negócios exigiria investimentos e linhas de crédito. Na seqüência o banco liberou créditos, que, infelizmente, mostraram-se insuficientes, contrário ao que fora prometido.

Dentre outras possibilidades falou-se então num amigo proprietário de uma Empresa de Mineração próximo a Belo Horizonte/MG, interessado em investir na Bahia, ficando este com 10% do negócio, oportunidade em que foi assinado o contrato de prestação de serviço entre o nosso Grupo e ele.

Por sugestão de seu Advogado, profissional muito renomado de nossa cidade, a criação de uma Holding representada por uma outra Empresa do Grupo, que estava inativa, portanto apta a operar a transação, tendo como Sócios da nossa família, ele, e seu amigo de Belo Horizonte.

Paralelamente aos estranhos acontecimentos, a promessa de uma transferência que nunca se consumava e, Marco Bossio, nos comunicava que havia problemas com o Banco Central (erro no código de operação, etc...), que logo seria resolvido no entanto, diante da longa espera, informou a mudança da transação para o banco Itaú S/A, e depois o Banco do Brasil S/A, e finalmente para o City Bank, operação que na verdade nunca existiu sendo portanto impossível de se concretizar.     

Quando a casa finalmente caiu! Quando soubemos da existência de um contrato irregular de locação de imóvel, entre uma das Empresas da família e um renomado Empresário do ramo de Antiguidades local, que, na condição de inquilino, e com opção de compra do imóvel, constava no contrato o nome Marco Giuseppe Bossio, sem que o mesmo possuísse qualquer procuração ou autorização para assinar em nome da Empresa. .

O nome correto foi obtido através da Polícia Federal - Passaporte Nº D024496,

Na verdade fomos surpreendidos com a apresentação de inúmeros cheques em poder do proprietário do imóvel, que haviam sido entregues pelo golpista como "garantia" de aluguél e promessa de compra do mesmo. Soubemos da existência de um contrato "entre as partes" já que alegou a existência de suposta sociedade dele com a nossa empresa. Nada mais que a falsificação do documento, assinado pelo próprio.  

Uma grande quantidade de documentos foi anexada ao Processo (24 itens), além de uma lista com o nome de todos os envolvidos, foram encaminhados ao Delegado responsável, para auxiliar a investigação local.

Após quase 10 meses, até a confirmação da fraude, foi disponibilizado ao estelionatário um montante superior a R$300mil em forma de garantia do Aporte Financeiro vindouro; entre dinheiro e cheques, sempre descontados por terceiros ou utilizados indevidamente, utilizando-se de “desculpas” pela longa demora, etc. A partir da cobrança do que chamamos devolução da garantia, percebemos então estarmos sendo vitimados por um grande golpe.

As Imagens (retratos) dele foram obtidas da cópia do DVD dos veículos Town Life de 2006, de Tonino Lamborguini, fornecido pelo mesmo, apresentando-se como Empresário detentor da licença para fabricação de produtos com a marca Lamborghini (exceto veículos esportivos). Ele também afirmava a intenção de se montar uma fábrica de carros elétricos (para golfe) na cidade de Camaçari, vizinha a Capital.

O Grupo é administrado pela família - Pai e filhos, que atuam em diferentes funções. Opera no ramo da Engenharia e Construção há mais de 20 anos. Jamais imaginamos enfrentar tamanha situação constrangedora haja visto o golpe Internacionalmente conhecido quase que diariamente exposto pela mídia jornalística em geral. Esperamos poder contribuir em forma de alerta aos inúmeros empresários que vão à procura de ajuda para ampliação de seus negócios. Apesar da cautela, nós, fomos enganados! O trauma psicológico é real.

Apenas ao longo das conturbações vividas por nossa família, percebemos a existência de mentiras e diflamações a respeito do golpista, a exemplo da matéria publicada na Internet - clique no link a seguir: http://www.giornalettismo.com/archives/24390/chiesa-e-paradisi-fiscali-a-loreto-la-madonna-piange/








Informações/Denúncias: DREOF – DELEGACIA DE REPRESSÃO AO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES (tel 55 71 3117-6632 / 3116-6563) – http://www.policiacivil.ba.gov.br  SALVADOR/BAHIA/BRASIL.

O golpista deixou Salvador/BA em setembro 2011. Ele foi deportado do Paraguai em dezembro/2013. Ele foi visto pela última vez em Foz do Iguaçu/PR em março/2014. ALERTA TOTAL !!!!!

4 comentários:

  1. Buen dia,

    Como puedo comunicarme en forma privada con Ud referente al Sr. Bossio?
    Gracias

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    1. E-mail: aj-rodrigues@ativoeng.com.br (qualquer informação será encaminhada a POLICIA CIVIL DA BAHIA - DREOF)

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  2. O golpista foi extraditado pela Policia Paraguaia. Vide matéria disponível no Google que trata de sua extradição para o Brasil.

    http://www.abc.com.py/nacionales/expulsan-a-italiano-que-se-refugiaba-en-paraguay-577377.html

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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